sábado, 12 de junho de 2010

cartas

as cartas se rasgaram no ventre da mdrugada.
A imagem que guardei do sonho foi dissolvida na lâmina do tempo-
os gládios da memória são invencíveis depois dos anos!
Não resta nada na verdade de cada dia passado.
Eram tantas palavras que pareciam manter-se uma biblioteca própria e guardá-las!
Bobagem pensar que os outros não lhes recorriam sempre , as mesmas.
Poemas? Sonetos? Epístolas? Envelopes trouxeram a desesperança de guerra
de desespero da morte, de quem pensamos ser algo.
Luz forte nos olhos que cega de repente e não se vê nada ,
não se consegue andar, subir, descer, nadar, olhar dentro dos olhos.
Há uma esperança apenas de se tirar a coroa de espinhos
e ressucitar dos mortos depois de um milênio.

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