quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Parece que foi ontem, mas em alguns dias resolvi pensar ser um analfabeto em que
a leitura do mundo acontece porque se ve as coisas simplesmente.

As vezes optamos nao beijar, nao fazer sexo, nao atirar pedras ou nao querer ser voce mesmo,
o ultimo seria o mais recorrente ou quase diario. Queria ser muitos porque e cansativo demais assegurar as pessoas que sou isso ou outras coisas que defino segundo meus proprios interesses e afetos. ao quero que ninguem seja igual, nem eu mesmo seria nem quero. Quero beber agua e alcohol quando me der a simples vontade no mesmo copo. Quero fuder com a vida e com homens ou mulheres, buceta ou caralhos me dariam o mesmo prazer se me deixasse fora da ordem natural das coisas. Nao quero academicismo. Isso nao deu certo nunca. Nem em predio. Nem em salarios. Tudo vai embora de repente e as pessoas tambem. Vou daqui a pouco, quando o abraco me aquecia ou me segurava para chorar. Nao acreditam no que dizemos as vezes. eu tambem nao sei se e verdade essa utilizacao continua de um passado verbal de condicoes descnessarias. A baanlidade e a rudeza, a vida ascetica, cetica, mistica e libidinosa me resseca a pela e a ejaculacao contida nos testiculos.
Que alivio escrever como se as palavras tivessem dormido e me tocado a noite inteira. A sensacao de que o verbo se faz carne e morre depois de ser dito. A poesia desse instante, diferente sde Drummond nao me plenifica em nada, apenas sacia a quase obrigatoriedade do escrever para ser infeliz e continuar buscando alegria.
 Nao ha palavras, ha a vontade de dize-las ou nao. sem acento meu texto vai se compondo numa atmosfera friorenta e cinza d eum lugar que se pudesse pintaria com tintas de pau- brasil por um instante. Aqui tudo e muito caro para mim, Moro num lugar que alguem disse que a minha moeda vale aproximadamente 3x menos. Mas tambem o meu salario seria mais ou menos tres vezes menos que o de um professor daqui. a educacao canina do meu pais que compra racao barata e finge alimentar caes de raca com poucos pelos e magras. A esqualida realidade brasileir ame revolta e para me contentar olho para as pessoas desse lugar que me parecem mais serias e infleizes. Mentira, esse e meu escapismo latino. Me gusta, no me gusta, preciso falar outra lingua porque a minha tambem aqui nao tem valor monetario para comprar produtos chineses e turcos.
Vou dissolvendo o texto numa confissao idiota que apenas eu terei que ler depois e revisar se minha necessidade de consertar as coisas me tomar o pescoco e me exigir ser mais correto. Beijos para mim nesse minuto grande so e com fome de nada ser ou ter.