segunda-feira, 20 de julho de 2009

Sólo me apuerto a tus espaldas
tus pecas son mi sendero corto que me llevan a ningún sitio.
Pero allí, solamente allí es ´donde el amor encuentra su abismo y su castillo
Y es cuando la beso que estoy seguro que es poca la vida para tanto amor.

No, amor, la vida es otra, no es este llanto débil y caliente
que nos escribe perfectamente en toda la noche.
Es que el rincón más absurdo de la calle peligrosa de la angustia
fue la dirección adonde nos obligo a ir el tiempo
y nos volvemos desgraciados, pero muy amantes,
esclavos libres de abrazos tontos y labios vértigos.




Te encontro todo dia em mim.
À tarde, no almoço.
De dia, em qualquer rua.
Na madrugada, pelo telefone triste.
E eu, sem sono, pensando... pensando.
Vontade de desenhar em papel colorido nós dois de mãos dadas.
Meninos que lêem e relêem histórias tolas e sem fim
Infantes perdidos no mundo um do outro
Ressucitados do caos de quem os expulsou de lá.
Meu ser é sem certeza do que pode estar certo!
Minha alma vagueia em muitos segredos que eu conto só pra mim, todos os dias.
Nem tu, meu ouvinte sempre taciturno
Sabe dos meus papéis ensangüentados, sem poema
Sem inspiração, sem literatura, sem ar.
Mas a certeza do amor, é hoje apenas uma certeza.
E isso me deixa sólido plantado pela planta de um pé só
Na tua mão, ou não, se me jogas,
Mas facilmente dançando sempre na arena arquitetada pela poesia eterna.

domingo, 19 de julho de 2009

A vida e seus golpes de faíscas
A vida e sua história fedida!
As flores e seu cheiro alusivo ao amor e a morte
Segredo que não sabemos origem nem destino
E um oco no estômago, menor que o do coração, sempre.

Farsa é que todos os dias acordo e acredito que se renovam as esperanças.
Sim, Mas junto dela, em fila, a desacreditança, o pavor da bomba que explode em qualquer esquina, em todo coração.
A noite que se torna cada vez mais longa em mim
O sol e a lua discutindo uma possível desisitência de estar no céu
E Deus, com seus planos fracassados por falta de parceria.

Dói a carne toda, a árvore, da raiz à copa.
E o mundo com seu movimentar-se fazendo tudo isso repetir.

Nada mais é meu, compartilho-me com todos
E saio para pegar o ônibus sozinho
Doido pra que levem logo a alma e atirem seus pés num inferno e céu nada cristão.
Tudo está entupindo o esgoto da minha razão humanitária
Tudo cauteriza a sensação imediata de sentir
Mas sento um pouco consigo não morrer de fome
de pão e sentimento, que andam matando muita gente por aí, agora.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Era ainda muito cedo e o senhor do correio já chegava batendo na porta.
os pápápá que já insinuava um medo do novo que podia chegar daqueles papéis.
Mas também podiam ser mais contas do mês, cobranças atrasadas, publicidades, ofertas que nunca estariam no seu planejamento financeiro.
Ah, mais bem que poderia riar coragem de assinar aquela revista da promoção junto à Tv a cabo. Mas não, era ápenas um luxo burguês que não precisariam estar ali dentro de sua casa.
Bom, com todo o respeito e raiva de quem é acordado cedo num dia de folga, ele sauda o funcionário de farda diariamente amarelo- e- azul e recebe um envelope que necessitava ser firmado. Muitos, muitos outros envelopes acompanhando aquele, nem o notou entre tantos.
Voltou para cama, depois de ter olhado o relógio e vsto que poderia ainda dormir por mais de um hora, que alívio. Para um reles funcionário de empresa particular, uma hora, ou seguer quinze minutos a mais de descanso, valeria quase um salário de mês, porque domesmo modo, ambos acabariam muito rápido. Voltou a cama, e uma inquietnte curiosidade lhe arrancou do sono pesado de antes. O segredo que esconde um envelope diferente era desconsertante, até que poderia ser uma nova vida que lhe chegara. Mas medo e curiosidade não costumam casar, e quando acontece um dos dois sai perdendo, como entre homens e mulheres. Já era quase a hora d elevantar, sua mão coçou de desespero e seus olhos já imaginavam várias das notícias, boas e más, que poderiam estar ali escritas, naquele envelope diferente. Porque poderia ser o distintoque precisava, aquele que há nas noticias de morte ou de dinheiro, mas como todos, ele precisava de uma noticia nova para dar satisfação da própria vida lá para os seus colegas. Há meses, nenhuma novidade lhe ocorria, nenhuma raiva, nem mesmo um pesadelo que lhe arrancasse o repouso que lhe era diariamente de direito.
Levantou disfarçando para si mesmoa rapidez que seus passos queriam, a distância do quarto para a mesa de centro que ficava ao lado do sofá, à esquerda. A mão alcançou o envelope grande, mas o telefone tocou, pensou em atender, desistiu em seguida, mas atendeu.
Olhava o envelope enquanto houvia as chatisses da irmã mais velha em meio às nove da manhã d euma sexta feira de feriado. A vida continuava sendo uma espera por noticias novas, pelo sexo diferente, pela carta, memso em branco, mas destinada a ele. Mas não, feito o envelope, a vida era grande, comprida e vazia, mas sempre a mesma, ou uma repetição de histórias dos outros e dele,na qual ele não percebia que havia desistido sem mais trégua desde que havia nascido.
Aí, aí mesmo onde tu mora
O mar é muro dum azul verdim.
Teu castelo é grande asSSIM!, na minha cabeça de poeta
Por isso, agora entendo
porque quando danças és imensas!
O mar se mexe rápido, ostentando todo o segredo simples de onde ele vem.
E tu, criança desde não sei quando
danças por causa das ondas que todos os dias vês?

O castelo de cima do morro, o palco.
O mar lá é embaixo, platéia.
E eu perco, no mais das vezes,
teu sublime movimento simples de quem sente o continuo da vida e do corpo.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

A criança no colo do pai
desavisada da vida
do que seja a fome
pequena ainda
corrói meu coração, menor ainda.

Mais lágrimas
Mais uma vez o terror no meu dia
de mendigo, de mim
E eu que ando pedindo esmolas a mim
que suplico mais um pedaço de piedade
p suportar que revira o estômago injustiçado.

Mas ele queria só um prato,
Por favor, senhor!
Por favor , senhor!
Amedronta-me a medonha dor do mundo que me faz só isso
Vejo, revejo, conceito, mas não é isso!
é fome, é miséria, é simplesmente não ter, nada.
Nada se sentir porque nem o concreto do almoço desce naquele dia pelo esôfago.
Uma esmola, por favor, Deus, Ateu, homem de paletó
uma passagem só, pra votar pra minha casa.
Para mentir por qualquer coisa
pela pedra pelo feijão
ou pela mentira mesmo que já é miserável e concreta por todo canto.

domingo, 5 de julho de 2009

Flor nascendo de fora pra dentro
enchendo de espeinho meu jardim despodado
A grama me engasga o cabelo da planta cresce
a samambai está quase vermelha
e o verde se arrasta para um marrom adormecido.

Um cão urinou em cima da única orquídea
Secou a rosa perfurada pelo besouro negro
abelha não mais visitou os girassóis
meu coração faz tempo que não toma água e desarraiga no pranto único e meu.
Devasto o pouco espaço que me resta p encher de esperança minha casa
imaginária e sem visita.
Pesado
Flores escuras
foligem de carros
ar rarefeito nos meus pulmões já sujos
Tudo na cidade é fétido como no coração do homem.
Tudo me soa como um féu na língua e desacredito o Jesus Cristo e o Buda
e o êxito da fé.

Meu medo é ainda maior
Meu medo é de estar vivo e assistir o pior das coisas
o que estar para acontecer!
As montanhas estremecem nos meus olhos e um grito de pavor e ódio me socorre deste inferno.

Me confesso a mim mesmo
sou eu quem me escuto
Ninguém mais é meu ouvido
nesta sexta feira-santa amaldiçoando minha viagem de volta
ao sepulcro de minha realidade puta.
........................................................................
Veia
há veneno no sangue dessa gente porra
meu mundo é uma ladeira
uma idade média mais escura
um quadro de Dali sem vanguarda
uma alma nunca posta no corpo
um lençol rasgado na noite fria.

meu amor um fracasso externo
uma derrota de guerra
um cavalo sem ganas de voar
Minha nuvem
cinzenta e semm chuva
atrapaplhando a nebulosa parte do meu cérebro que lança fogo
pela boca que não tem voz nem poesia.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Domência na ponta dos dedos
Frio no estômago
malabares nas veias
passos mórbidos nos neurônios
e o coração apenas batendo,
sangra porque é seu alimento.

Minha poesia não comporta mais tua mão!
Me seguras a perna na palma e ali me tens por quase-inteiro.
E quando eu pular e dali sair
Vou pra longe digo adeus e volto
volto volto volto
reviravolta de sentimentos borboletas que possuem asas coloridas
e uma história em preto e branco.
Poemas e poemas e poemas foram feitos
pensados
abandonados
o telefone esperou por horas
o email não foi respondido
Tudo porque era preciso, os outros ordenaram que não podia mais.
E nós nos atamos, tapamos a cara, furamos os olhos, tudo culpa nossq, pra sempre
até daqui a pouco quando eu voltar e nos sabermos de novo.
São Paulo é DEZ!
A vida anda sorteando efeitos em mim
Essa vida que todos dizem viver me dá medo
Eu, sou um estranho à vida, à vida de todos
O mundo morre de fome e de barriga cheia
Homens que se irrompem no dinheiro
Mulheres que se empanturram de saltos
E outros seres, que não tem nada a ver
Se entopem de fome e lençóis quadriculados
Em camas de papel dormem
E ali sonham a vida futura já morta.

Deus não existe mais, mataram-no.
Mas por que ver tanta piada no que um dia foi criação?
O homem é a imagem e semelhança dos animais selvagens
Bruto, desnatural, mas escreve poemas.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Caminho na calçada abarrotado de mendigos
Homens ricos e pobres aos que alguma coisa falta
Ando mais dentro de mim, mania de quem se diz poeta
E pensa em cada passo no ladrilho um verso ou estrofe completa
A esmola negada
O táxi a buzina.
Dizem que a vida pode ser mais rápida
Que o outro não existe e eu menos ainda.
Stop, no sinal e nas filas
Silencio nas repartições e hospitais
Regras e remédios fazem a vida um luxo precário que todos querem eterno.
Há dezesseis anos, meu Deus
Há dezesseis tempos era meu corpo estendido em lenços brancos
Eram nuvens brancas onde dentro guardavam o enxofre e o corte letal de minha parte.
Foi de uma vez só, dormi e quando acordei, nunca mais fui eu
Algo de mim em tiraram, o pior, avisando antes.
E depois era noite, depois manhã e não se fez dia
Depois sobre o embaço de tubos e desespero
A lágrima forçado do era mais seco
A ausência foi sendo ela mesma em mim todo
Como se sentisse saudade de todos os órgãos e membros.
A dor dos outros e a minha em mim
Tudo era meu
A morte de uma parte antes da minha definitiva.
Meus irmãos, meu pai, amigos e a Pietà
Que em casa, depois da cruz tomou-me no colo em pranto e desespero de insurreição
Depois vieram os dias, ganhos que nunca compensaram a perda
Mas que me levam dando anualmente muletas e lembrando que sou ainda inteiro.