quarta-feira, 21 de abril de 2010

Amor de longe.....
Amor com ponte
forte fraco
feito relógio marcando pulso
com ou sem impulso
amor, forte
do jeito que a vida pede
não mede
não fede
grita, esperneia
criança, baleia
menino sereia,
amor é tudo junto
saudade do amor é dor em conjunto
Medo de ficar só
de dormir sem pé
rezar com fé
pra fazer poema rimar
pra fazer o amor se lembrar do tamanho
do perda e ganho de aproximadamente 1460 dias
contando semanas de prantos e feriados de alegria.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Sou um corpo pouco Alma.
Sopro de vida lamentado de mortes
Perdas e pedras caem das mãos
Há um lance de segundo.Escapa-me o instante 
Onde que me vagueio?
Ser poeta cambaleante
de verso frouxo e mole
Sofro de um mal:
Essa frutífera necessidade de me dizer as coisas.
E nada fazer por mim.

Meu nome é repetido em vão
Minha história é com tantas outras
Que o amor volta-se tonto e vacilante
Quero o gozo de agora ou nunca.
Carne humana
que se petrifica e putrefa desde quando 
a luz  trouxe a escuridão
desse mundo  redondo de esquecidos.





Meu olhar me frequenta todo o dia
Para dentro e para fora
leio meus cadernos escondidos na algibeira do m-eu.
Somos tanto que até falho em contar-me a outros.
Viajo sempre comigo diferente
Rio e choro, sem me dar conta que ambos movimentos são diferentes no rosto.

Sou quase sempre feliz em meio a ameaça da perda.
Secreto-me a quem vejo não dar importância as coisas pequenas
Alguém assim não tem confluência de si.
Remedeio meu passado
erro outra tanta vez
e saio curvado da desesperada
nomeação de necessidades.