terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

A vida me eleva ao minuto único de uma respiração profunda
Me faz sorri e chorar porque tem dois modos de existir, de ser.
Vou pela vida e caio e levanto e caio, ah, Deus
ah, qualquer coisa, devo ir...

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

penso pedra
sãbão e pão
nem tudo na vida é tão maiúsculo
quase tudo forma pequenas coisas
na cronologia forma um edificio
no final tenho que entrar

o til é um acento legal
irmão da minha mãe
dá uma grandeza as palavras
as palavras tem mania de grandeza
e eu, mania de fazê-las enormes
quase maiores do que eu
quem disse que elas não vem quando quero
e se não vier eu crio outras,
minhas, minas para poemas curtos
pobres
que não querem livros
querem ser ditos e morrer na boca maldita de apaizxonadas
desqualificados
abandonados e iludidos
todo nós
memso sós somos incabíveis no amor
na paixão
na ilusão cheia de tils enormes
com mania de tornar maiores
essas dores essas palalvras malvadas
malcriadas por mim, pelos poetas que leio todo mês
ah meu deus, quem foi que te fez?!

sábado, 5 de fevereiro de 2011

é que a gente de repente descobre o ser só sozinho com a gente.
 e há tempo para tudo, para dar-se banho
contar-se história
lavar roupa sujo consigo mesmo e discutir a relação monovalente
do amor narciso.
E dentro da solidão há um esquecimento fácil das importâncias
dos pesos
dos medos que são todos ao mesmo tempo.
A solidão corrosiva
sorri e diz o segredo que não conta a todos
escreve-me se declara amante fiel de mim agora
na hora me que o sono é raro
o caminho é falso
e ninguém me é par comum.