sábado, 12 de junho de 2010

Ao lado dormes,
do lado direito da cama.
São tantos os sonhos que não lembrarei nenhum para contar.
Viajona insônia que me persegue desde a infância
Sempre me considerei esquerdo nesse mundo de pessoas normais
e perdi o sono, não tive brinquedos caros nem pai rico.
Estudei em escola de povoado, tudo contado
caderno, lápis, merenda e a roupa de ir à missa aos domingos.
Vigilia imprestável faltar oportunidades na vida.
Conheci a ti, ainda conhecendo surprendo-me a cada vez que a vida
me presenteia com essa idéia.
E nós, tão diferentes,de nós e de todos, encontramos a divisa de um travesseiro.
No fim o coração, essas três sílabas que batem até a hora da morte
essa dor que devolve à vida o sentido que ela não tem.

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