segunda-feira, 4 de janeiro de 2010


Uma inca
mulher vestida de sol andino
com trages de cor e frio terno
um cabelo negro esticado feito o Chile
dentes encardidos
voz rouca do vento seco
cara de quem nunca foi feliz
e se fosse seria muito pouco.
Vendendo cigarros sua melodia em uma nota só
repetida como a escassez de comer e ser
do que fazer com tanta pobreza.

CIGARROSCIGARROS CIGARROS AMERICANOS-CIGARROS!
E oos americanos sfumam a custa das misérias sobre a américa dividida
sobre a raça esquecida na fome afiada e infinda
E Nós! fumamos para cerrar os olhos da dor
de andinos, de amazônicos, de nordestinos
dos meninos vermelhos
dos pretos
dos jogados no lixo citadino das calçadas sem  seio
sem ventre, sem placenta que lhe esqueça o frio.

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