segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Nunca mais houve um poema
.Nunca mais um copo d'água da tua letra
aquela caneta preta
riscando papel reciclado
criando um sol azul.

Nunca mais é muito
faz pocuco tempo ainda
que não me cantas
que não espantas por um momento
a minha imagem perturbadora
da minha vida na tua.

Há ouvidos prontos a escutar
um idilio, uma harpa
e tua composição rendida.
Há olhos pra chorar quando sangra
há um cama sozinha branca
há um quarto que ficou na lembrança
há tudo o quanto foi esperança
e isso me faz sufocar a hora morta
desse dia franzino cartas rôtas.

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