Quebrado, o coração não se alteia.
Sem asa ele fenece e não encendeia.
O que na vida virou sangue pisado
não corre mais nos glóbulos pelas veias.
O amor sabe cortar asas, podar-se!
Aprendeu desde Adão a ser perdido
Pelo mundo traça um inferno e um paraíso,
com os pés estreitos da morte implora à vida.
Não há quebrantos, não há sorte.
O que há nos corações amantes,
é que sempre amalgamam sulcros de desordem.
De repente toma-se em taça desse veneno
que desce nauseando suas visceras
E ilusão em vão atormentada
levanta brados com garganta mísera.
E ilusão em vão atormentada
levanta brados com garganta mísera.
Nenhum comentário:
Postar um comentário