terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Não haveria mais paredes no quarto, nem porta haveria? Uma sequer qu elhe despedisse dos olhos as esperança de uma saída?
A camam sozinha e branca, o lençol esquecido mal arrumado feito a vida.
Disse-se adeus, dizemso para várias coisas e continuamos a confrontá-las, a compará-las como se a vida debochasse de nós o tempo todos e só nos quitasse o que realmente ela quer.
Vida é um gole de veneno que tomamos aos nove meses quando nos explusam daquele lugar de mal cheiro que se chama ventre.
Mãe é um ser milindroso que nos protege até que um dia resolvemos sofrer sozinhos.
Família um lugar ou pessoas que te impõem e às vezes combina com a festade fim de ano.
Descobri ao cabo de muitos poucos anos que não precisa aniversariar nada.
que muitas coisas acontecem pequenas e são mais importantes que essas datas liame que nos trazem placas e outdoors anunciando-as.
Dentro do meu quarto eu festejo o lençol, a lembrança dele suado e deixado no canto da cama. a taça vazia, a cor da flor nunca enfeitada, o gosto do beijo misturado ao bombom de chocolate.
Festejo lembranças, ouço músicas para chorar, escrevo para iludir e ser poeta.

Minha consolação não encontra par, meu desespero tem parceiros pelo mundo inteiro, mas só eu o sinto.
Frágil é a alma que não suporta a vida com essa tonelada toda nos desafiando sustentá-la, Já senti dor piores não seria agora o apito final da morte, não!
eu bebo em goles profundos o momento este que tão só me sinto que suplico minha visita, leio meus textos para recordar de mim.

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