segunda-feira, 4 de janeiro de 2010



                                                                                                                condor
O céu é grande
mas não do tamanho dos meus sonhos
da vida que ocupa agora o centro da minha poesia
do incendio que me causa o sentimento inconcebido
do verso que não cabe numa linha de soneto.


A vida é um rio onde lavo todos os dias as minhas mãos
onde pode encontrar agua fria ou morna
limpa ou suja
e onde posso lavar minhas roupas
ou apenas sentar pensando no que fazer como amor.


Sento-me a  beira e escrevo todos os dias
meu sofá, feito relva de primavera
aconchega meu cansaço do dia e das pessoas
e me diz que ser feliz é uma promessa necessária para que o rio corra
para que a nascente não seque
para que o barco continue...

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