Eu mentia, tu mentias, quem mentia?
Eu sofria, tu sofrias? Nós.
Eu queria, tu querias
E sobrevivíamos sentados no amor sentados e em grutas
cercadas de flores dadas ao longo de quase um tempo de ternura.
Ah, coube-me o amor e toda a sua força
Dei a ele toda a lágrima, como sempre.
Neguei um abraço e me senti mais forte
Neguei um beijo e agora falta-me tudo.
A gente sempre se mata depois de um amor,
restaura-se porque o tempo é pouco
a felicidade é muita coisa pra pouco espaço
Não cabe no meu corpo nem o verso da inspiraçãode agora.
Para ti escrevi meus versos mais fortes
Ainda assim não consegui que rimássemos em poesia.
Um dia o mundo far-se-á outrem
os amantes do porvir
esqueceram de si e perderão nossas metáforas caducas
de nossos livros relidos.
Em nossas estrofes pueris e finas
ncontraraão um sendero
que revelará teu nome menino.
quinta-feira, 28 de janeiro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário