Um cigarro inteiramente teu
num momento unicamnete nosso.
E todas as circunstâncias ali se acabavam.
Nada era injusto, nada era traição.
Era meu e teu,
era o cigarro, o copo, a boca e os peitos compartilhados e espraiados um no outro.
Era a música da madrugada às cinco da manhã
a fumaça e o frio que faziam movimentos e conspiravam para o amor dos meninos.
Foi uma viagem infinda, comprada por uma surpresa destinada ao singular da nossa vida.
Dias do equinócio se manter ali
e nunca mais houvera outra cidade, outros homens, outro país,
apenas nossa terra e um sertão chamando a felicidade.
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