segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Eu tentei dormir, sim,
alí, outra vez dormir com os pés assim
eu queria sorrir
e tocar meu pé nos teus
mas o que foi aquele adeus sem fim?
meu pé no desenho não se recolhe mais ao teu lado
e toma um rumo oposto e vagaroso
como quem se despede forçado.

E a vida o que a vida quer de nós com tudo isso? Com tanto risco?
Meus poemas são assim, cheio de perguntas
e a resposta no fim de tudo tola e absoluta
é dum amor escancarado, dum amor trancado
dum amor-amor estúpidamente amado.

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