segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

suspirus

Pintura: do momento de desespero- Van Gogh



Nu, meu corpo esquálido se espraia num tapete sujo

meu espírito faz redemoinhos em busca do céu que me prometeram dentro de minha mãe.


A Terra só me trouxe uma dor que me dura há vinte oito ventos

Os sonhos foram menores que as perdas.

Nada se interessou ou realizou-me por um dia.


O mundo continua a ter gente feia e pobre,

e espíritos de des-luz roubam dos seus entes o feijão e a escola.

Meia desilusão visita todo dia minha porta

e uma só me bastaria hoje pra que o suicidio fosseuma resposta a todos.


Durmo e o sono sem sonho responde ao meu anseio de minha vida perplexa e doentia.

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