Nu, meu corpo esquálido se espraia num tapete sujo
meu espírito faz redemoinhos em busca do céu que me prometeram dentro de minha mãe.
A Terra só me trouxe uma dor que me dura há vinte oito ventos
Os sonhos foram menores que as perdas.
Nada se interessou ou realizou-me por um dia.
O mundo continua a ter gente feia e pobre,
e espíritos de des-luz roubam dos seus entes o feijão e a escola.
Meia desilusão visita todo dia minha porta
e uma só me bastaria hoje pra que o suicidio fosseuma resposta a todos.
Durmo e o sono sem sonho responde ao meu anseio de minha vida perplexa e doentia.
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