quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009


"É tudo preto, bailarino

Das tantas múmias rendidas

Entre tiras enegrecidas

Tecidas em sonhos que se desfizeram

É tudo fresta, dançarino

E os olhos que espreitam entre as faixas,

Entre as janelas e quimeras.

Todas pessoas que te olham,

Ah, sabes, ninguém olha para elas

Nesse instante tens a beleza da coisa inteiramente viva”

SARA MAIA

Nenhum comentário:

Postar um comentário