domingo, 8 de novembro de 2009

Poesia para um sobrinha gloriosa


Borboleta de asa e cabelo negro
feita de riso, dança e silêncio.
Tudo é escuro em tua realidade e fantasia,
E no arco-íris da minha saudade te pinto.
Quando converso contigo
temo as coisas efêmeras porque
Logo serás grande, se já não és!
me farás algo que já prevejo
me pedirás outra vez presente ou dinheiro
me rogarás a   benção pecadora
que da tua boca inocente não sai como julgo algum
nem por um triz de erro que cometo todos os dias.

Tua infância saindo de ti,
e eu em pânico quero sobreviver da vida amarga e dura que de repente te será oferecida.
Mas o amor de pai que tenho
é chave e segredo da porta que será aberta
pela inocência violentada em escola, por queixas adultas, 
pelo nada que temos.

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