terça-feira, 3 de novembro de 2009

O corredor escuro
visitado pelo vento madrigal de lembranças
e a memória do dia de hoje  suam a pele enverdecida da minha sombra.
Meia luz me acompanha no quarto e um livro de poesia desconhecida não me dá ganas de lê-lo.
Quem era eu, que tanto devorava livros de poemas e relia-os estupidamente 3, 4 , 5 vezes
para lembrar das minhas histórias.
O tempo faz a gente vomitar o que outrora amávamos?
mas então, que diabos é a vida a não ser a confirmação de desencontros, desgostos e surtos de dor?

Abro o livro e ele não me tem mais em letra alguma.
Não há contos, não há poemas, só uma chave tomando a mão e trazendo o medo de ler
 abrindo o quarto das derrotas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário