Os amores se abraçavam
enquanto eu, atravessando qualquer rua para chegar
vinha quase oco. quase papel solto, picado
chorando a decisão intima de sempre: amar ou não amar?
Copo vazio, prato sozinho, mala pronta na memória
cartas rasgadas pelo pensamento de que tudo é frágil demais
Roupa secando no varal, noite barulhenta
em mim, só um vento que me fazia cobrir o corpo todo e se proteger desse frio na vida toda.
Sim, Não, Talvez, são respostas dadas à vida de golpe!
Eu nem me arrisco a riscar a resposta certa.
Vaqueio entre cada item e me torno esse ser de hoje:
sem nexo, sem coração, cem pernas de saudade de mim.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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