Sob a astrológica lua voei um dia.
Asa única de ícaro saudoso.
Meu coração, de tão penoso, pediu pra chorar com ele.
Vigiei estrelas cadentes,
o Halley mais recente,
e o poema que tinha perdido o universo caiu na minha mão.
Talvez foi só medo de voar mais e o sol consumir tudo, à tardinha.
Fiz descontroladamente o pouso raso no vaso da flor que te dei, sobrevivente.
Estamos os dois, a gérbera e eu sustentados ainda
pelo diálogo de perfume e memória.
sábado, 19 de setembro de 2009
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