quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Andei quase duas horas num estacionamento vazio
Dancei um tango dentro do banheiro
Tomei veneno e vomitei, de brincadeira
Só para saber a sensação do suicida.
Quis andar a cavalo, sentei no sofá quadrado esquecido na dispensa
e viajei olhando o mapa mundi, apontando ocm o dedo.

Lembrei de como fui hoje pela manhã, rude, beijos, carinhoso, agrado
Café com leite e pão para enfrentar o dia inteiro só, a ânsia de voltar pra casa
como se fosse um cárcere de refugio.
No trabalho, no asfalto, os amigos, aah, muita gente a conversar assuntos que nem sempre me interessam.
À noite, a noite e sua promessa de morte e vida
O vento tomando o corpo nulo
atravessando mais por dentro do que a janela ruidosa.

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