domingo, 12 de abril de 2009

a Porta Dos arMários quis ser de uma cor que Eu não tinha.
Viajei pro MuNdo onde as letras nada me diziam
Varri o chÃo dos pobres , comi no Sofá de rIcos herdeiros
e quis escrever um grande livro.

Fui à Roma, à Paris, à Amsterdã e à puta que pariu.
Quis esculachar com a piedade alheia e falsa das irmãs de caridade.
TomeI o sumo do sangue das oferendas diábolicas
e tive um enjôo noturno vomitando as carnificinas biliais escondidas
há um tempo aqui dentro.

tudo isso só poque não te vi! Estupidez.
Tudo isso porque o silêncio sim agora reina
e a Morte está declarada.
Não há aMargura nem pranto nem esperança
há um sacOvazio estirado de pé com papÉis em branco, amassaDos.
A chuva açoita o vidro da janela
e eu cá outra vez mendigando poesia.

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