terça-feira, 28 de abril de 2009

Dois corpos morenos se entedem bem.
A paixão de horas se estende numa rede
Os punhos apertam os pulsos e um ofegante desejo infiltra-se
no suor de música e poesia extensos em cama ou chão.

Há estrelas, sim, há luas inteiras pra nós dois há horas!
Por que não via?
Me faltavam olhos. Me faltaram poros?
E a vida ia e vinha numa cadeira de balanço,
por tempos monótona e conformada.
Antes um alucinógeno, agora a fumaça que distrai dos medos
e plenifica desejos de nós, dois...

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