domingo, 19 de julho de 2009

A vida e seus golpes de faíscas
A vida e sua história fedida!
As flores e seu cheiro alusivo ao amor e a morte
Segredo que não sabemos origem nem destino
E um oco no estômago, menor que o do coração, sempre.

Farsa é que todos os dias acordo e acredito que se renovam as esperanças.
Sim, Mas junto dela, em fila, a desacreditança, o pavor da bomba que explode em qualquer esquina, em todo coração.
A noite que se torna cada vez mais longa em mim
O sol e a lua discutindo uma possível desisitência de estar no céu
E Deus, com seus planos fracassados por falta de parceria.

Dói a carne toda, a árvore, da raiz à copa.
E o mundo com seu movimentar-se fazendo tudo isso repetir.

Nada mais é meu, compartilho-me com todos
E saio para pegar o ônibus sozinho
Doido pra que levem logo a alma e atirem seus pés num inferno e céu nada cristão.
Tudo está entupindo o esgoto da minha razão humanitária
Tudo cauteriza a sensação imediata de sentir
Mas sento um pouco consigo não morrer de fome
de pão e sentimento, que andam matando muita gente por aí, agora.

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