quinta-feira, 16 de julho de 2009

Era ainda muito cedo e o senhor do correio já chegava batendo na porta.
os pápápá que já insinuava um medo do novo que podia chegar daqueles papéis.
Mas também podiam ser mais contas do mês, cobranças atrasadas, publicidades, ofertas que nunca estariam no seu planejamento financeiro.
Ah, mais bem que poderia riar coragem de assinar aquela revista da promoção junto à Tv a cabo. Mas não, era ápenas um luxo burguês que não precisariam estar ali dentro de sua casa.
Bom, com todo o respeito e raiva de quem é acordado cedo num dia de folga, ele sauda o funcionário de farda diariamente amarelo- e- azul e recebe um envelope que necessitava ser firmado. Muitos, muitos outros envelopes acompanhando aquele, nem o notou entre tantos.
Voltou para cama, depois de ter olhado o relógio e vsto que poderia ainda dormir por mais de um hora, que alívio. Para um reles funcionário de empresa particular, uma hora, ou seguer quinze minutos a mais de descanso, valeria quase um salário de mês, porque domesmo modo, ambos acabariam muito rápido. Voltou a cama, e uma inquietnte curiosidade lhe arrancou do sono pesado de antes. O segredo que esconde um envelope diferente era desconsertante, até que poderia ser uma nova vida que lhe chegara. Mas medo e curiosidade não costumam casar, e quando acontece um dos dois sai perdendo, como entre homens e mulheres. Já era quase a hora d elevantar, sua mão coçou de desespero e seus olhos já imaginavam várias das notícias, boas e más, que poderiam estar ali escritas, naquele envelope diferente. Porque poderia ser o distintoque precisava, aquele que há nas noticias de morte ou de dinheiro, mas como todos, ele precisava de uma noticia nova para dar satisfação da própria vida lá para os seus colegas. Há meses, nenhuma novidade lhe ocorria, nenhuma raiva, nem mesmo um pesadelo que lhe arrancasse o repouso que lhe era diariamente de direito.
Levantou disfarçando para si mesmoa rapidez que seus passos queriam, a distância do quarto para a mesa de centro que ficava ao lado do sofá, à esquerda. A mão alcançou o envelope grande, mas o telefone tocou, pensou em atender, desistiu em seguida, mas atendeu.
Olhava o envelope enquanto houvia as chatisses da irmã mais velha em meio às nove da manhã d euma sexta feira de feriado. A vida continuava sendo uma espera por noticias novas, pelo sexo diferente, pela carta, memso em branco, mas destinada a ele. Mas não, feito o envelope, a vida era grande, comprida e vazia, mas sempre a mesma, ou uma repetição de histórias dos outros e dele,na qual ele não percebia que havia desistido sem mais trégua desde que havia nascido.

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