sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Se me dissesses um adeus completamente
eu teria saudade dos beijos
eu teria medo da morte
eu cavaria um buraco tão fundo
que morreria dentro.

Se me negasses a voz
não saberia ouvir mais nossas músicas
nem leria os poemas que te fiz até antes de ontem.

Se me deixasses indiferentemente encima da tua cama
dentro da ta casa
esquecido entre as coisas do gurada roupa
eu mofaria de rancor e tédio
de desesperanças
de impossibilidade
e me gamarias toda a força que que resta para uma vida.

Eu sou teu tanto!
Minha voz salta seca e sem respiro
quando me anuncias a despedida,
mas sei que as dores de amar
iludem e passam
e não precisamos calça-las seguramente como quem pisa na areia
de uma orla já conhecida.

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