sábado, 25 de dezembro de 2010

Ao mundo e sua falta de vergonha dedico o que escrevo.
A mim e meu espaço denúncias que não dão pão a quem tem fome.
Ao meu pouco medo de morrer, mas não fazer greve de fome
dedico o que chamo de versos.
Versos versus Realidade.
A poesia hoje mais que nunca é queimada nas livrarias
preenche corações que sonham pouco
e acomodam gente em poltronas de cinema colorido e rápido.
A literatura será brevemente substituída por coisas menos do que ela
importantes e vácuo.
Cérebro e coração não mais lhe pertencem.
Boa sorte a todos!

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