segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

A noite uiva para dentro da janela.
Meu poema sai latindo pela rua sem endereço final.
A vida me traga e sopra
desperdiço-me no dia inteiro em que o amor sofre ameaça
e uma cadeira balança sozinha no quarto.
Saudade do primeiro beijo que dei
dos primeiros toques sobre meu corpo
meu suor composto pelo meu próprio prazer.

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