terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

 Rufino Tamayo

Libélula sem asas
palavras usadas
no mesmo
verso que se decompõe.
O vento me apavora
as veias me saltam e um liquido
corrosivo avermelha a ponta da minha epiderme em pânico.

Palavras compõem a minha dor.
Fujo e fungo o último odor que me resta de alguém.
Além, proponho um céu rabiscado e de estrelas...
Olho um mar negro lançar ondas de remorço
e meu amor ser a dor desse segundo fisgante.

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