Sempre nos nossos encontros há deuses
Calçada com lixo
Jardim desflorido
Pano rasgado
Seio sem leite
Criança chorando
Orgasmo sem gemido
Silêncio sem música.
O tempo todo numa mordaça
O pescoço engasgado
A mão, trémula
O coração se acostumando
E há deuses
Mitologia amorosa em bancas de revista
E a poesia sem saber mais o que escrever.
domingo, 23 de agosto de 2009
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