quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Junto ao poema me deito
quero senti-lo ao lado
companheiro da inseparável solidão noturna.

O cigarro exposto sem ganas de vir a boca
o copo vazio longe da minha mão seca
o coração por dentro tinto e doendo
Há uma música piorando o cenário do meu drama
roteirizado pelo fracasso e desentedido amor.
Falta-me caneta, papel e palavras
e segue a noite...
flutuando sobre a sala solitária da lembrança

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