terça-feira, 25 de agosto de 2009

Fui procurar vários poemas nos poetas preferidos
Não encontrei um sequer que me revelasse em versos a dor do amor,
sacrificante e satisfatória.

É que o amor, mesmo não doendo, dói...
e quando resolver maltratar
não sem muita ferocidade é reticente e refratário
mata o que na vida ainda restava de alegria
e a gente emburaca o desejo toda a busca que até antes de
ontem era a razão vital.

Resta tomar um lençol e pôr debaixo do peito
Tomar um bom vinho, escutar um tango
e recordar um pouco, lendo Neruda.

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