domingo, 30 de agosto de 2009

Não,
não seria um abraço o lençol de que precisava esta noite.
Não seria nem sequer a caricia do teu beijo que me lançaria fora da tristeza de então..
No mundo há o tormento de querer e poder amar,
Desencontro fortuito e contínuo
Determinação e contaminação dos deuses.

O que me salvaria hoje seria a tua presença silenciosa ao meu lado e o teu infinito nome saindo da minha boca acompanhado de eu te amo, e ao fundo uma canção de saudade. Seria o abraço meu no teu corpo inerte, sem corresponder, apenas parado debaixo das minhas mãos, prontos lençóis de caricias.
O que desejo, amor, é que tu sejas comigo como agora eu sou ao teu lado, mesmo distante. Que saibas da lagríma guardada em vidros, das cartas em baús e cofres, do sangue doado a cada poema e dos naufrágios noturno dos meus sonhos que martelam no meu futuro indeciso.

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