domingo, 23 de janeiro de 2011

O dia terminando depois de vários trechos de livros antipáticos lidos.
Não há por que fazer tão pouca coisa num dia tão longo.
Um desgosto pelas coisas que despertam minha alegria desde o dia em que a água mudou de cor.
O pão sujo de mofo dentro do cesto de lixo é comparável ao coração deitado no peito.
Um frio escaldante toma cada minuto dos pensamentos, lembranças, cheiros nostálgicos.

Varrer a dor, frase de uma canção possível ou já conhecida. Nada parece muito certo no momento
em qfechas a porta do quarto e parece que tudo se encerra. A noite não, abre-se com escuro revoltante
e ameaça a escrita solitária da saudade.
Tenho dois corações, o que queria te dar e o que você deixou comigo. Nnehum deles está no mesmo lugar comum onde levaria anos para parar. Há um osso calcificando em meio as dores favoráveis ao poema e ao choro escamado.
Um dia sobre outro, uma dor sobre outra. Um medo sobre.. nada está por baixo, tudo te submete ao todo que parece circundar, fechar um muro ao redor do corpo e alma desconjuntados.
Fará um dia de chuva amanhã, algo m diz que será escuro e diferente, talvez o último, ou o primeiro de muita eternidade.

Um comentário:

  1. deixa doer a dor.
    quando a dor for embora (sim, ela vai) , deixa o amor entrar de novo.
    te amo.

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