quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Para que lembrar repetidamente
o cheiro, a vontade do teu corpo que era tanta!
Para que lembrar repetidamente que faleceu o carinho da noite
lencol dividido, agora rasgado e só.
Não foste só a ti que perdi,
foi um mundo pequeno de coisas que significavam mais que cada canto da casa.
Foi uma perda irreparável do João que fui,
que mudei,
que tentei mudar para ser teu.
Não acaba aqui a vida,
há um outro coração por vir e transplantar junto a folha
que seca no peito.
a esperança e o apego as lembranças
são as tentas onde me ninho e me abrigo sorrindo.

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