domingo, 7 de novembro de 2010

O dia grande da semana
a hora morta do sono
quando me abraça o corpo pelos pés
O café esperando nossas bocas
os afazeres que sobraram da semana.
o poema ainda esperando papel
o beijo rápido de despedida na manhã de todo dia
as compras baratas e caras
os espaços longes onde tiramos fotos e fomos juntos.
o perigo de outrora
a possibilidade da separação
o medo da saudade
a negação de sofá e cama
a falta de sexo nas veias e cabeça.
Amo-te pelo instante do tempo todo
quando somos reais, parecidos
ou quando propositalmente a vida nso fez diferentes.
Quero-te pelo tempo que as coisas são
pelo tamanho do grito que pode me escapar no desespero
e sou viviado pelas conversas e chateações que fazem do amor
essa verdade mais real

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