Eu não acredito nos jardins suspensos,
nos poemas de Jó
na cruz crucificada
na auto-ajuda
na não-literatura berrante
no presente desconexo
no futuro bêbado
na criança orfã
na amante apaixonada
no namorado feliz.
Eu não acredito no nada
muito menos no tudo absoluto.
Na amnésia alcóolica
na transcendência do poema.
na dança feita dentro do quarto
no menino amamentado
na mãe incondicional.
Eu não acredito
e sei que é o segredo de que as coisas existem
e preciso continuar a viver e descobri-las.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário