domingo, 7 de novembro de 2010

Não, a dor não toca o amor.
O que toca é o beijo
A lingua danada nos poros suados
o suor e o escorregadio sentimento quente.
Não doeu nada em ti a ferida que abriste em mim para sempre.
A que te fiz é sana
era verdade
feita pelas facas da minha traição certa
do amor que habitava em dois.
Onde moro? Em algum lugar em que me perco dia a dia.
Não sabias nada, nao sei ainda.
Não amavas, não amava.
Era um labirinto de música e pinturas, livros, fotos, flores e indignidade
pobreza de sentimentos quando não se tinha nada para sentir.

Maquiavelicamnte preparaste um túmulo um ao lado do outro.
Flores escuras envolveriam meu e teu corpo
Um vaso vazio de mentiras seria o purgatório ao que me condavas
e eu te lançaria no mais tradicional dos infernos
ao que diabo te levasse primeiro.
Hoje me redimo da criança que fui, maléfico
esqueço de quem foste, mesmo lembrando para escrever algo
que me santifique neste instante.
Busco-me nas palavras, as mesmas que te disse
agora desditas são salvíficas e redentoras
A mim e a a tarde de um dmingo em que Dionisius me espera
e meu coração não possuis, não te faz falta
nem sequer na recordação de um papel amarelo
envelhecido pelo tempo cavaleiro supremo do olvido.

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