quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Parei para escrever um poema que não queria ser escrito.
Na verdade não sei se ele não queria
ou eu é que tinha medo de encara-lo.
vacilei por dois minutos e pus a mão encima do caderno.
O papel se fazia escuro
embrulhavam minhas ideias e nehum sentimento, seuqer nu,
para me volver melancólico ou embrutecido.
A poesia miserável era o que caia dos dedos
pedindo esmola ao amor,
raiva, rancor, ódio de ti e de teus amigos
de tuas compras
de tuas aquisições fiannceiras
tuas viagens vertiginosas
tua vida feita me realizações e crenças.

Amor ao teu sexo rotineiro
a tua voz me acordando tão devagar
o teu toque e tua agonia em esperar por mim.
Tua presença tao forte quando estás ausente
muito tempo resta para eu um ser contigo.
Sobram em mim amor e ódio e é por ti
despediço horas do meu dia
das minhas horas, do meu mês
amando-te e odiando-te
como um amante e um inimigo perfeito.

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