sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Não me traga flores
Não me deixe cartas
feche a porta por um segundo.
Não leia meus segredos
Não deixe de amar como me amas.

A noite, amor, é inteira para e não dorme
Aos que vigiliam
ela é amante e pertuba,
a falta de nuvens esclarece o seu negro
e os poemas são flamejantes por trás do coração.
Não me quieras dormindo,
queiras teu corpo dentro do meu
como sempre e outrora.
Feitio de uma vela acesa quando menino
acende apaga, acende apaga
e fenece pelos dedos brincantes.

Vamos à cama, nosso encontro final e permanente
confesionário onde choro e confesso
onde finjo onde penso onde não duro
e te amo no espaço do teu lado.

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