segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

E o natal anunciou a morte de 12 mil crianças de fome no ano de 2009.
O némero é aleatório, mas a realidade é obscena e veradeira.
Não há mais calçadas pros indigentes, atropelam-se mendigos em semáforos no vermelho
anunciam um apocalipse eterno
crianças raquíticas brincam com ratos e jogam varatagar
s no estômago vazio.
Apontam o dedo e arma para eles todos
lodos, esgotos pisam seus pés desdelicados pela falta de chinelo
o belo é feérico é fedido
No Rio o pão de açucar assite a estréia da barbárie
em fortaleza fechamos vidros e sentimos muito pelos cachorrinhos abandonados sem alma.
O cristão, o pagão, meninos sujos de beleza borrada de favela
estende dedos com unhas pretas e ganham a pena de vê-los assim
ou o um troco de medo.
Sinal abriu, vamos embora,
temos que voltar a pagar as contas do mês
até talvez o dia do ataúde roxo, nossa futura mansão e vergonha.
precisamos comprar pa

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