domingo, 11 de março de 2012

A chuva parece subir da Terra
e minha saudade partida ao meio.
Divido meu corpo e me encalco por dentro
faço-me menor para caber minhas dores
no coração sem linhas.

Penso deitar-me para esquecer meu corpo e seus desejos
A carne diferente das minhas razões tão bobas.
Mas o mundo me chama do amanhã que me cobra impostos,
me secam os olhos das lágrimas que sempre caem sozinhas.
Finda a noite daqui a pouco
e o meu pensamento ainda é só teu.

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