sábado, 7 de agosto de 2010

Assombro no amanhecer
depois da noite falecida
o sol já se finda e a minha alegria
é passagem
Vago, de uma substância aparente
Escrevo por encontrar um labirinto.
Nele, todos os dias satisfaço-me na procura meticulosa
de esquinas defeituosas
passos muletados
barulhento,
odeio meu caminhar!
Construo muros mais espessos do labirinto de todo-dia
 nao olho o outro lado
nao enxergor mais do que o muro alto
o desejo de alcançar além
e destruir a ideia de céu inferno.
Um lirismo de Baudelaire sapateia num espírito pós-moderno.
Beijo em Paris o frio de janeiro
e o cinza de outubro
O amante arranjado para dias
 jeparle, yo hablo,ich spreche
falo tudo que cospe o meu passado
e penso confessar o segredo que desconheco.

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