quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Furo a pele com espinho do limoeiro no quintal da infância ligeira
A  cítrica existência perfura o miocáridio e meus tumores do porvir.
A poesia sairá pelo sulco do meu suor, desesperada.
E quando corro desatinado a procura de bilhetes de ninguém?
Procuro um amante em fotos, em cartas e poema feitos por mim.
A toalha de renda, o açucar sobre a madeira, todos brancos
 interferem no oposto rubro e fétido do meu amor assassinado covardemente
em via pública do corredor da casa.

Sopro da vela sai do fogo que a acendeu
mas de mim, nem o contrário de um poema"
Os palavrões  verbos prostitutos da esquina da linguagem não dizem por aí
nada trasubstancia o agora me poesia
e minha mão não sustenta o papel para dizer-te que o amor é grave
e a morte é seta atingindo o o peito do tempo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário