domingo, 21 de junho de 2009

Sou teu poeta, sim.
Sou poeta de versos amarrotados em estrofes sem rima,
arrimado do amor mal escondido.

Escrevo no papel da tua pele branca
Meus sonetos saem dos beijos que não te dou.
Componho Odes que se despedem todo dia
e levo uma lírica que não possui meu eu.

Sou teu, inteiramente teu, em prosa e verso
E visto da palavra o sentido perfurante.
Componho sextilhas para cantar em meus juglares.
E vou, trovador, por alguma rua da cidade imaginária
melodiando minhas trovas simples de verso manco.

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