sábado, 17 de julho de 2010

tudo o que e carne agora morre folheando o chao
nao tenho acentos nem palavras
coracoes capitalistas vazios me acompanham no onibus
ninguem e ri
a natureza morta se manifesta no mau cheiro ao lado
almas fedemn
pessoas atravessam a rua sem olhar algum que as sigam
e sozinho me prontifico a desejar a morte de todos.
Aqui o mundo nao me tem sentidos
nem boca nem paladar nem tato
um planeta feitos deles
sem mim
eu sou outro
o que nao me achei ainda
linguas se atravancam
e nao dizem uma so manifestacao de paz no coracao ufanista
todos sao daqui, ninguem se aceita
fogem de metro, trem e taxi
tudo e caro
e eu nao valho nada diante de refrigerantes descartaveis
acompanhado batatas que nao matam a fome do mundo.

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