sexta-feira, 24 de maio de 2013

O poeta vê as coisas por dentro.
Em sua miscroscopia toma o interno
e sai a desvendar o caminho para o fora
onde simplesmente se vê em carne as coisas
e nosso julgamento catequizante de espirito superficial
em todos os milênios.

O verso, a rima, a música, são combinações micro-orgânicas
das palavras,
são suas veias.

Por isso e talvez a poesia é também coisa dificil
dura como a madeira que se ajusta em espaço e se faz árvore.
No sentimento também o poeta adentra para o que dói mais,
e por isso mais sente, mais chora e mais morre,
obedecendo o ciclo das coisas e seu descobrimento definitivo num depois.

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