segunda-feira, 24 de maio de 2010

A esguia faca cortando a mão do amor em guerras
a pedra, o rio desemboca nela.

A água que corre dentro de mim é mais rápida
mais gélida, mais farta.
Escorro entre rios de literatura antiga,
nova, pronta para mim
para deixar nos meus olhos seus indícios.
Mergulho fundo na página
no livrod a vida
na bíblia de minhas verdades decaídas.

Luz e fé,
amor, pé d'água cai nos telhados da minha noite
e eu, com livros na mão calo para as palavras
que elas sejam que elas matem
que elas gritem, expirem em cada gozo flamejante
da minah boca que pronucia seus goles de venenos.

Farta e falta
diferença alguma entre fazer ou não poesia
o rio corre e a poesia não é só do papel
é do relógio, do copo, do coração e da carne morta na ponta dos dedos.

A onda no encontrdo rio com o mar
é a certeza que tenho do destino da minha saudada
da minha maldade para comigo
para com outros
para com todos
Morro de saudade
e vivo da maldade egoísta no mundo que me ensinou assim.

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